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Quando pensamos em como Deus preparou Moisés, José e Abraão, e como agiu através deles, percebemos que o Senhor tem meios estranhos para realizar suas infalíveis promessas. Quem pensaria que esses três heróis da fé estavam sendo preparados para vitória com uma sucessão de aparentes derrotas? Ah, a olaria de Deus! Como os sofrimentos foram necessários para dar a eles a estrutura de que precisavam para cumprir os propósitos divinos, abençoar outros e não perder a bênção que lhes estava destinada!
Gostamos de sentir que temos o controle da situação, de saber o que nos espera, para agirmos a respeito. Temos medo de sermos levados para onde não queremos, porque não compreendemos os propósitos eternos de Deus. Isso é o que mais assusta no cristianismo. Todas as convenções contrariadas, a gente seguindo na contra-mão do mundo. Ao mesmo tempo, a voz de Deus dentro de nós dizendo que estamos no caminho certo, que veremos o desejo do nosso coração realizado e ficaremos felizes, se tão-somente obedecermos ao Deus nada convencional, que escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; as coisas fracas, para confundir as fortes; as coisas vis e as que não são, para confundir as que são (1 Co 1.27,28).
Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para conhecer o que nos é dado gratuitamente [...] o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido (1 Co 2.12,15). Então, apesar das circunstâncias, apesar da dor, das dificuldades ouça a voz de Deus a dizer: “Vou realizar seu sonho, apesar dos seus tropeços, das suas limitações, da inveja dos irmãos, das covas, dos inimigos, das tentações, das prisões. A despeito de corações endurecidos, de você sofrer vendo seu povo aflito, de haver um mar à frente, depois um deserto a atravessar e tantos inimigos, você vencerá e conquistará a promessa. Você possuirá o que é seu por herança, porque Eu, por graça, já possibilitei tudo”.
Enquanto você se pergunta “onde está o meu riso?”, saiba que o que lhe for dado por Deus não poderá ser tirado, que Ele é o Deus que vivifica os mortos e chama a existência as coisas que não são como se já fossem (Rm 4.17). Quem sabe a seu respeito também poderá ser dito: o qual, em esperança, creu contra a esperança, e isso lhe foi imputado como justiça, e não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus; e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para fazer. Pelo que isso lhe foi também imputado como justiça (vv.18, 20,21). Jesus é a garantia da sua vitória. Ouça o que Ele diz: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus (Jo 11.40). Creia, irmão, e você verá que Deus é fiel e cumpre todas as suas promessas por Cristo Jesus!
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