"Certa vez, uma senhora contou que, quando era jovem, não acreditava no castigo físico como uma forma adequada de educar uma criança, apesar do pensamento comum da época de incentivar o uso de um fino galho de árvore para corrigir a criança. Um dia, o seu filho de cinco anos fez alguma coisa que ela considerou muito errada e, pela primeira vez, ela sentiu que deveria dar-lhe um castigo físico. Ela disse a ele que fosse até o quintal de sua casa e encontrasse uma varinha de árvore e trouxesse para que ela pudesse aplicar-lhe a punição. O menino ficou um longo tempo fora de casa e quando voltou estava chorando e disse para a mãe:
- Mãezinha, eu não consegui achar uma varinha, mas achei uma pedra que você pode jogar em mim.
Imediatamente, a mãe entendeu como a situação é sentida do ponto de vista de uma criança: se minha mãe quer bater em mim, não faz diferença como e com o quê; ela pode até fazê-lo com uma pedra. A mãe pegou seu filho no colo e ambos choraram abraçados. Ela colocou aquela pedra em sua cozinha para lembrar sempre: nunca use violência".
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